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Afecto e Consciência
«Duran Clemente também nos aparece neste livro como uma bela memória de um Sampaio Bruno em «Os Cavaleiros do Amor» uma certa aura de cavalaria nos traz à mente aquilo que foi necessário para formar o Homem, e não somente o agente da guerra, aquelas fontes iniciatórias que resgatam ao ser as componentes que firmam o grau de civilidade pela noção alargada de um cumprimento.
Ele tem esta marca. É pronunciadamente o romeiro, mas também o cavaleiro, trovador, e, para quem o conhece, um certo epíteto lhe vai bem, Lancelot do Lago. Um lago de espelhos onde o seu garbo não é uma questão que se discuta, mas um louvor a prestar, uma sintonia entre o cavaleiro-poeta que se adentra pelo mundo onírico de certo ideal – que o tempo que nos veste agora, não sabe já desta transparência… e por isso, estamos desta antiga Humanidade, apartados.
É de salientar o «Poeta Hermafrodita» uma prosódia comparada a uma exaltação de um ramo matriarcal, que mais que entoar, fecunda e gera, mas que não dita o que tal componente de alguma forma também desdita: «poetizo/ poetisa?» no entanto, é de extrema importância o efeito gerado por uma consciência que transfere o dom para além da acentuação do dilema. O entendimento mais perto da consciência poética acaba por se debruçar sempre nesta tónica e tende mais tarde a esquecê-la quando nada disso parece por fim ser importante.
Que entre o fazer e o ser, há distâncias, e só se quebrará tal solidão quando se transformar o amor na coisa amada. Há ainda a dizer que a voz de um homem não se cala ao terminar o ciclo do seu esplendor, ela segue-o desmesurada por todos os territórios da vida, fazendo de todo o percurso uma viagem, onde em alguns, revisitamos ainda o tamanho imenso do que foi ter conseguido deixá-la melhorada. Devemos gratidão a estes homens.» – Do Prefácio Amélia Vieira