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O meu corpo feito grito: Fluxos religiosos na poesia e nos gestos do fado (1926-1945)
Como é que o substrato religioso de uma sociedade fortemente catolicizada se verteu para o repertório e para as microcoreografias do fado? Que memórias espirituais ou corporais, individuais ou coletivas, codificam a intimidade original desta nova discursividade e gestualidade de «alma e sentimento» em que o fado se vai constituindo, sobretudo no
segundo quartel do século xx? Como eram os gestos dos fadistas que viveram há cerca de cem anos e quais os assuntos que cantavam? Que marcas de natureza devocional ou mística são reconhecíveis nos cantadores dessa época enquanto estratégias de organização corporal ou de construção de uma persona vocal? Em que medida o contexto de um país que começava a viver em ditadura pode explicar a emergência de uma interioridade inédita nesta primeira geração de fadistas profissionalizados?
Nesta obra, que oferece o retrato do mundo dos primeiros discos de fado, das primeiras vedetas fadistas e das primeiras casas de fado, poderá encontrar as respostas a estas questões e o esboço de outras interrogações.
Cátia Tuna
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