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A Hipótese Cinema. Pequeno tratado sobre a transmissão do cinema dentro e fora da escola
«No ano de 2000, Jack Lang encarregou Alain Bergala de elaborar um projeto para o cinema, no âmbito do plano de cinco anos para a introdução das artes no currículo obrigatório desde o ensino básico, o qual seria implementado pela Missão de Educação Artística e de Ação Cultural, na qual Bergala ocupa o cargo de conselheiro para o cinema. Tal como sugere a expressão ‘pequeno tratado’, Alain Bergala assina aqui uma obra de tomada de posição, de intervenção, escrita ao sabor do momento, no calor da batalha, mas também um texto de reflexão, sustentado numa experiência de mais de vinte anos e em propostas concretas para uma iniciação ao cinema. Neste se formula a ‘hipótese do cinema’ que guia esta ação, definindo-se as condições para que a transmissão do cinema seja inovadora, tanto dentro como fora da escola: não nos esqueçamos de que o cinema é, antes de mais, uma arte, mas também uma cultura cada vez mais ameaçada pela amnésia e, por fim, uma linguagem, pelo que requer uma aprendizagem. Alain Bergala responde muito concretamente, com paixão e algum sentido de polémica, a toda uma série de questões que são colocadas àqueles que hoje se encontram na posição de passeurs. A questão preliminar e central consiste em saber como ensinar o cinema enquanto arte em ambiente escolar, tendo em conta que a arte é e deve permanecer precisamente uma semente de mudança profunda na instituição. Como escolher os filmes a mostrar aos alunos? Como expor as crianças a este encontro? O que nos oferece o DVD? Deve falar-se do cinema e da televisão? A educação em cinema passará obrigatoriamente pela passagem ao ato de realização na sala de aula? Como seria uma análise de filmes que visasse uma iniciação à criação? Numa altura em que as turmas do projeto sobre o cinema fazem o balanço das suas primeiras experiências, este ensaio permite situar os desafios do seu desenvolvimento em grande escala no contexto global da Educação Nacional, desde o infantário até ao 12.º ano, bem como, de um modo mais geral, os desafios à transmissão do cinema como arte às gerações mais jovens.»
Parceria entre a Imprensa Nacional e o Plano Nacional das Artes.
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
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