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Sonetos, Canções, Églogas e Outras Rimas
O volume de Sonetos, canções, églogas e outras rimas, de Baltasar Estaço, foi originalmente publicado em 1604, enquadrando-se, segundo os preceitos da historiografia literária, no período do Maneirismo. Trata-se de uma obra coligida ainda em vida do autor, que reúne um copioso acervo poético de teor moral, filosófico e religioso, apreciável em termos quer quantitativos, quer qualitativos. Oferece-se como um caso raro no panorama nacional do início de Seiscentos, época em que, no que respeita à poesia lírica, preponderou a circulação manuscrita, coletiva, amiúde anónima ou erroneamente atribuída. Atesta a breve popularidade de Baltasar Estaço a aparição de textos seus em cancioneiros de mão seiscentistas. Infelizmente, certas circunstâncias biográficas, que incluíram dúbios desentendimentos com o Tribunal do Santo Ofício, ditaram o apagamento quase total do autor. Apesar de o seu nome figurar fugazmente nos manuais de História da Literatura e de alguns dos seus poemas terem sido reproduzidos em antologias literárias, os Sonetos, canções, églogas e outras rimas nunca tornaram a publicar-se após 1604. É precisamente a injustiça desse silêncio que a presente edição se propõe reparar.
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
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