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Dançar sob o III Reich — Os Bailarinos Modernos e o Nazismo
Entre 1920 e 1930, a dança moderna atingiu na Alemanha o seu apogeu, graças a uma geração de artistas empenhados num processo de reformas da cena e da vida. Aproveitando as roturas determinadas pela crise civilizacional, os seus mentores Rudolf von Laban e Mary Wigman lançaram uma conceção radicalmente nova do movimento, que teve inúmeras consequências. Desta aventura inaugural ficou a memória de uma herança de que se alimentou a dança contemporânea. Esta história pertence igualmente a outra realidade: a da cultura heteróclita do nazismo, também edificada com a participação do meio coreográfico. Como foi possível que esta vanguarda, recheada de valores emancipadores, se tenha deixado enredar nas engrenagens do Estado hitleriano e contribuído para a edificação da «nova dança alemã»? É necessário interrogarmo-nos sobre a natureza dos laços que se estabeleceram entre a utopia da renovação e a ideologia do «homem novo» do nazismo, entre as expectativas de reconhecimento social de um movimento artístico e a vontade esclarecer um aspeto até aqui menos conhecido da história cultural de entre as duas guerras.
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