Os dados preenchidos serão iguais a todos os livros.
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Adolescentes
(...) Com efeito, ao lado de Jogo da Cabra Cega ou de A Velha Casa, ou mesmo de Pântano ou de Elói (de João Gaspar Simões), Casais Monteiro revela-se artista frágil, não raro, «gauche» devorado por uma diegese invasora e preguiçosa, e quase incapaz de um momento de dramatismo mais forte e convincente (que a história parecia «prometer» mas não se consuma). O autor de Adolescentes narra muito, narra interminavelmente, mas mostra muito pouco: no século despojado e vastamente mimético de Hemingway - que ele leu e apreciou - a sua técnica romanesca é quase indesculpavelmente obsoleta e, de qualquer modo pouco eficaz. Mas o romance tem passagens sedutoras e mesmo vigorosas e a apresentação de certas personagens, sobretudo Manuela, marca-nos sem dificuldade: (...)
Introdução de Eugénio Lisboa.
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