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British Barthes
O livro que vos apresento acontece como elemento integrante de uma linha diacrónica que venho prosseguindo há mais de 50 anos. Devo confessar que, à semelhança dos eletrocardiogramas, a minha electrografia apresenta também algumas alterações em função das épocas pelas quais passei, contudo, mesmo nos momentos onde parecia bater mais forte o significante em sacrifício do significado, ou, se se preferir, onde o sentido de modernidade (palavra que tem marcado a minha exegese estética), como, por exemplo, o ter participado no movimento da Poesia Experimental, nunca abdiquei de prosseguir uma voz própria tocada por cordas de harpa, respirando o som das partituras de Arnold Schoenberg, ou os sons roucos, nocturnos, de um jazz que apelava à memória lírica das minhas leituras antiquas e mais próximas, como o simbolismo, o orfeismo, ou o delírio dos sonhos «delíricos», loucos, do surrealismo que sempre apelidei de minha vertigem e minha ausência. Hoje o desfiar desta meada tem um nome e chama-se British Barthes. Com ele, pela parte exterior, trata-se de homenagear um conjunto variado de autores, muitos, com quem privei e me doutorei, ex-universidade, mas doutos operários amantes da escrita e do prazer e do prazer dela e ao mesmo tempo relembrar a importância que teve Roland Barthes e sua obra completa, a par de outros, de outras nacionalidades que agora escuso de nomear. Afinal o que aqui cabe é toda a parte interna do intenso de uma escrita poética que ao longo dos tempos teceu com pinças aquilo a que se poderá chamar hifologia*. Para nela morrer ou aí se reinventar. * (Hyphos é o tecido e a teia de aranha.) j.-a. m.
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