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Cistercienses, Camponeses e Economia Rural no Minho na època do Antigo Regime - O Mosteiro de Santa Maria de Bouro e o seu Domínio
«De origem medieval, a Abadia Cisterciense de Santa Maria de Bouro, localizada no actual concelho de Amares (Braga), era uma das mais importantes do Entre Douro e Minho em número de monges, rendas e património. Em 1822, era uma das 65 casas religiosas que tinham receitas superiores a 3 contos de réis anuais e em alguns triénios chegou a ser um dos 12 mosteiros mais ricos do País. O seu património em 1834, constituído por casas urbanas, moinhos, azenhas, lagares, pesqueiras, casais, quintas e granjas, estendia-se por uma área de 3500 ha de terreno, dispersa por 21 concelhos, tendo como centro os bens localizados nos actuais municípios de Amares, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Montalegre. Era o maior empregador da região, fazendo gravitar à sua volta um sem-número de jornaleiros e um conjunto de artífi ces mais ou menos especializados. Integrou a Congregação de Santa Maria de Alcobaça em 1570, após a morte do último comendatário, D. Belchior Limpo. Como outros, entrou num período de renovação espiritual e temporal, atingindo o seu período áureo no século xvıı, prolongando-se até meados do seguinte. A extinção do convento, em Maio de 1834, foi lamentada pelas populações, que reconheciam a sua utilidade espiritual, social e económica. Salvador Magalhães Mota é doutor em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e professor do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa.». In Editorial.
Prefácio de Aurélio de Oliveira.