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Na «Fermosa Estrivaria» (notas d'um diário subversivo)
Na obra crítica e jornalística de Joaquim Madureira ressumbra a tradição satírica e jocosa da literatura portuguesa, com génese em Gil Vicente, e que o século XIX prolongou na ironia de Eça e Ramalho e na verve «ácida» de Fialho de Almeida, nos Gatos. Joaquim Madureira, que aprendeu a olhar a sociedade e os políticos do seu tempo através das caricaturas irónicas de Rafael Bordalo Pinheiro, teve em Camilo Castelo Branco e Fialho de Almeida as principais referências literárias e intelectuais. Camilo era «o maior de todos», «acima de Ortigão, Eça e Fialho», mas era Fialho, dos últimos três, o principal «ídolo» e «mestre», de quem Joaquim Madureira herdou o género panfletário e o estilo «viril» e «emotivo»: «O recorte exacerbadamente fialhesco da sua prosa está patente em insistências metafóricas, repetições, estribilhos, enumerações evocativas, num vocabulário impressionista, cheio de coloquialismos, calões, fórmulas depreciativas e fantasias sufixais.»
Coordenação de Miguel Dias Santos.
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