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O Trovador O Novo Trovador
(...), O Novo Trovador, impulsionado por Soares de Passos, anuncia já, embora tenuemente, outros temas e uma outra linguagem poética, mais ligada a, ou melhor, mais estimulada por uma vasta visão do mundo, mais aberta, menos presa «às saias de Elvira», para utilizar a célebre expressão de Eça. E, simultaneamente, representa transição de ideias e de formas ultra-românticas, na sua codificação de escola literária periodologicamente limitada, de Coimbra para o Porto, do Trovador e do Novo trovador para o bardo (1852-54) de Xavier de Novaes e A. Pereira Caldas e para A Grinalda (1855-69), redigida por Nogueira Lima e João Martins Barbosa Carneiro. Mas esta transição, que diversifica elementos básicos da poesia do nosso segundo romantismo, atenuando ou mesmo anulando o mito literário coimbrão da escola ultra-romântica inicial, seria tema para outro estudo que não abordasse especificamente o significado histórico e teórico do Trovador e do Novo Trovador. (...).
Estudo introdutório de Álvaro Manuel Machado.
Edição segundo as primeiras edições (1848-1856).
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