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Os Militares e a Política (1820-1856)
«A historiografia moderna regista a constante intervenção dos militares na política de 1820 a 1851, mas raramente ela lhe mereceu um estudo ex-professo. Os militares costumam ser tratados como meros apêndices ou meras emanações dos «partidos» civis em disputa. E, no entanto, por acção ou omissão, o seu peso foi decisivo em todas as mudanças de regime e de governo nos trinta anos em que decorreram algumas das mais profundas transformações do século. Isto sem dúvida derivou das premissas teóricas de várias escolas de pensamento, com expressão académica, que os remetiam para o limbo do epifenómeno. O que não altera os factos e, sobretudo, fez que se criasse uma imagem indiscriminada e difusa do poder militar, como se o exército se movesse sem método e sem autonomia, ao sabor dos interesses de certos grupos sociais, de facções, de sociedades secretas ou até, simplesmente, das circunstâncias. Este estudo parte de premissas diferentes: a da relativa independência dos militares face aos «partidos» civis; a da sua supremacia política, e da lógica da sua acção estratégica e operacional. Vasco Pulido Valente, licenciado em Filosofia, doutorou-se em História pela Universidade de Oxford; investigador-coordenador do Instituto de Ciências Sociais, ensinou no ISE, no ISCTE e na Universidade Católica Portuguesa.». In editorial.
Reimpressão da edição de 1997.
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