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Repertório Teatral na Lisboa Oitocentista (1846-1852)
Dando continuidade à publicação do Repertório Teatral na Lisboa Oitocentista, toma-se a abertura do Teatro Nacional D. Maria II (Abril de 1846) como o acontecimento que determina o início deste volume, no qual se identifica a actividade dos chamados teatros públicos de Lisboa ao longo de um período de seis anos e meio (Outubro de 1852).
Sendo cada vez mais visível o interesse pela história teatral portuguesa, traduzido num crescente número de trabalhos de índole universitária, disponibilizam-se nesta obra os resultados sistematizados de um minucioso trabalho de investigação, através do qual foi possível recuperar a autoria da maioria das peças que se representaram nos cerca de 2600 espectáculos que este volume contempla.
Para além das comédias e dos dramas que subiam aos palcos dos novíssimos Teatros Nacional, Ginásio e D. Fernando, e dos antigos Teatros do Salitre e da Rua dos Condes, este período pautou-se por um número estimável de composições teatrais em que o elemento musical ocupa um lugar de destaque. Ângelo Frondoni, Joaquim Casimiro e António Miró foram alguns dos compositores identificados, que, em parceria com autores como Silva Leal, Mendes Leal e Duarte de Sá, apresentaram composições inovadoras, denominadas farsas líricas e óperas cómicas, as quais, tomando como referência o vaudeville e a ópera cómica francesa, se acreditava constituírem o embrião do novo teatro lírico e musicado português. Percorrendo a actividade teatral destes cinco espaços lisboetas, através dos textos que aí foram representados bem como da identificação dos respectivos autores e tradutores, esta é uma valiosa obra de consulta destinada a todos os que se interessam pelos estudos teatrais oitocentistas.
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