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Revista Nação e Defesa - Cibersegurança (n.º 133)
Neste artigo são discutidos os desafios que o ciberespaço e o risco de ciberataques acarretam para a soberania do Estado e para a liberdade do cidadão. A utopia libertário-anárquica, que dominou nos primórdios da internet, está progressivamente a dar lugar a mecanismos de controlo e de afirmação da soberania estadual, nomeadamente através da criação de fronteiras no ciberespaço. Esta tendência, embora sob formas diferentes, pode detetar-se quer nos Estados autoritários, quer nas democracias liberais ocidentais. Encontra-se também na organização das forças armadas, através da criação de ciber-comandos, e nas OIG ligadas à segurança e defesa como a NATO, onde se passou a incluir ameaça de ciberataques no conceito estratégico.
Coedição com o Instituto de Defesa Nacional.
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