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Memórias Pessoais
«A última crónica deste livro fala de Amália, Camões e Pessoa, três ícones da cultura portuguesa que o autor conhece profundamente: conviveu com ela, escreveu livros sobre eles, tem as memórias da sua vida recheadas de histórias passadas com muitas outras personagens —Jorge de Sena, de quem foi dileto discípulo nos Estados Unidos, Marcelo Caetano, que entreviu num salão carioca, um inglês assaltante de comboios, que também conheceu no Rio de Janeiro, um Papa que viu de raspão ou Eusébio da Silva Ferreira. António Cirurgião brotou de solo transmontano, encostado à Galiza, e guarda desse tempo abundância de recordações familiares, emotivas, muitas delas picarescas; correu Áfricas e Américas, metade do mundo, de que colheu experiências de deslumbramento, de bizarro, até de algum risco, queo seu bom feitio tinge de pitoresco, mas sobre -tudo de humanidade. E lançou as suas raízes na América, onde, pelo meio de choques culturais, desafios vencidos, rivalidades perdoadas (mas não esquecidas), construiu uma carreira ilustre de professor universitário, de escritor e de embaixador da cultura portuguesa. Mas este livro não nos dá apenas os retalhos da vida de um morador na diáspora. Esta galeria de «andarilhagens deemigrante» dá-nos também um olhar de testemunha atenta e sensível sobre o Portugal de anteontem, a Angola de 1972, uma América otimista, enfim um passado muito recente, mas passado.
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