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Retórica e Eloquência em Portugal na Época do Renascimento
Esta obra pretende ser, antes de mais, uma história da arte retórica em Portugal na época do Renascimento. Tratados, compêndios e discursos, estatutos e catálogos, textos e paratextos produzidos entre 1481 e 1591, são analisados por forma a caracterizar a natureza retórica dos debates e esclarecer a relação da arte oratória com a literatura e a pedagogia, com a política e a religião, mas também o modo como foram recebidas as propostas inovadoras dos humanistas contemporâneos. Assim, são revalorizados textos como os Commentarii de António Pinheiro, editados em França e Itália entre 1538-1569 pelo menos sete vezes, ou o De eloquentia de Tomé Correia, ilustre mestre de retórica nas Universidades de Roma e Bolonha. Prova-se que o interesse por Cícero foi de longe superior ao demonstrado por qualquer outro autor antigo. Distinguem-se três fases no período em estudo: 1481-1536, época de intercâmbio com Itália e de colonização retórica do ensino gramatical; 1537-1555, momento de predomínio do humanismo norte-europeu em que a arte oratória se autonomiza e invade o ensino da dialéctica; 1555-1591, tempo em que se difunde, sob influência romana, o ciceronianismo moderado, ganhando a retórica ainda maior relevo na vida social e intelectual.